terça-feira, 13 de junho de 2017

Manifestação "minha vida não tem preço" em São Paulo em outubro de 2016

Manifestação em SP defende fornecimento público de remédios
Organizadores do ato pedem agilidade no julgamento do STF sobre o caso
   

POR O GLOBO
16/10/2016 13:16 / atualizado 16/10/2016 14:09
Os organizadores frisam que estão nas mãos do Supremo Tribunal Federal dois recursos extraordinários para decidir se o poder público deve arcar com medicamentos de alto custo que não estão incluídos no Sistema Único de Saúde (SUS) e, também, determinar se é obrigação do Estado financiar remédios não autorizados pela Anvisa. No último dia 28 de setembro, o ministro Teori Zavascki pediu mais tempo para estudar a ação, adiando o julgamento.SÃO PAULO — Cerca de 30 pessoas realizam ato neste domingo na Avenida Paulista para pleitear o fornecimento público de medicamento para pessoas com doenças graves. O movimento organizador da manifestação, chamado ‘STF, Minha Vida Não Tem Preço’, também realiza protestos em outras cidades como Rio, Maceió, Porto Alegre e Recife.
De acordo com os manifestantes, o adiamento do julgamento “preocupa pacientes que não podem interromper seu tratamento”. Este é o caso da presidente da Associação Brasileira de Angioedema Hereditário (ABRANGHE), Renata Martins, de 36 anos, que depende de um remédio que custa R$ 7 mil a dose para manter-se viva.
— Depois de toda luta para conseguir um diagnóstico, tenho que enfrentar mais uma luta, o tratamento. Meu medicamento para crise está registrado na Anvisa, porém não faz parte da lista do SUS. E, por isso, até hoje, com a ajuda de muitas pessoas e associações, consigo receber o medicamento através de ação judicial pois é o medicamento de altíssimo custo — disse Renata, acrescentando que só consegue trabalhar e estudar se tiver o medicamento. — Sem ele, posso morrer em 5 minutos se não der tempo de chegar ao hospital — explicou.




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